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Diagnóstico do adenoma pleomórfico: como é realizado?

Diagnóstico do adenoma pleomórfico: como é realizado?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
20/07/2024

O diagnóstico do adenoma pleomórfico é feito na consulta com o cirurgião de cabeça e pescoço

O adenoma pleomórfico é a neoplasia benigna mais comum das glândulas salivares, tendo maior incidência em adultos com idade entre 30 e 60 anos e uma discreta predileção pelas mulheres. Porém, embora seja uma condição benigna, sempre que o paciente recebe o diagnóstico do adenoma pleomórfico é preciso tratar e manter um acompanhamento periódico com o cirurgião de cabeça e pescoço, visto que o tumor pode crescer e, em raros casos, transformar-se em maligno.

Como o adenoma pleomórfico se desenvolve?

O adenoma pleomórfico se desenvolve a partir de uma “mistura” de elementos celulares presentes nas glândulas salivares e costuma crescer lentamente, motivo pelo qual pode crescer sem gerar sintomas por anos antes de ser detectado. Vale ressaltar que o desenvolvimento do adenoma pleomórfico é influenciado tanto por fatores genéticos quanto por fatores ambientais, como mutações nos genes PLAG1 e HMGA2 e exposição à radiação ionizante.

Esse tumor apresenta sintomas?

O diagnóstico do adenoma pleomórfico geralmente é tardio, justamente porque esse tumor costuma ser assintomático nos estágios iniciais. Porém, à medida que ele cresce e a depender da localização, pode causar sintomas, sendo estes os mais comuns:

  • Surgimento de massa ou nódulo palpável;
  • Dor leve ou desconforto;
  • Dificuldade para mastigar ou engolir;
  • Rigidez mandibular.

Além desses, alguns sintomas mais graves, como paralisia facial e dor intensa, podem ocorrer, mas são incomuns e geralmente indicam malignidade ou envolvimento de nervos.

Como o diagnóstico do adenoma pleomórfico é realizado?

O diagnóstico do adenoma pleomórfico começa com a avaliação clínica do cirurgião de cabeça e pescoço, que através do exame físico consegue avaliar a consistência, mobilidade e tamanho do tumor para então solicitar exames de imagem que ajudam na investigação.

Dentre os exames de imagem que podem ser solicitados para ter o diagnóstico do adenoma pleomórfico estão a ultrassonografia, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). Geralmente, o primeiro exame solicitado é a ultrassonografia, pois, além de ser mais acessível, pode ser suficiente para diferenciar lesões sólidas de císticas. Já a TC e a RM são utilizadas para avaliar a extensão do tumor e realizar a programação cirúrgica.

Porém, uma etapa fundamental para o diagnóstico do adenoma pleomórfico é a biópsia, que pode ser aspirativa (realizada com agulha) ou incisional, nos casos em que é necessário analisar uma porção maior de tecido. Assim, a depender do tamanho e da localização do nódulo, é possível fazê-la sem auxílio de outros exames, mas se for um tumor mais profundo, pode ser necessário fazer uma biópsia guiada por ultrassom.

Qual médico realiza o diagnóstico do adenoma pleomórfico?

O diagnóstico do adenoma pleomórfico é geralmente realizado por um cirurgião de cabeça e pescoço, que é o médico especializado e com experiência na identificação e tratamento de condições que afetam as glândulas salivares e outras estruturas da cabeça e pescoço.

Como tratar o adenoma pleomórfico?

Após confirmar o diagnóstico do adenoma pleomórfico, é preciso traçar um plano de tratamento, que na maior parte das vezes consiste em remover completamente o tumor, visando evitar seu crescimento e minimizar o risco de transformação maligna. Com relação às abordagens cirúrgicas, elas são diversas e devem ser definidas pela equipe de cirurgia de cabeça e pescoço junto do paciente e seus familiares.

Ou seja, o adenoma pleomórfico é um tumor benigno comum das glândulas salivares que, apesar de sua natureza não maligna, requer um diagnóstico e tratamento precisos, até mesmo por gerar angústia e desconforto ao paciente devido à possibilidade — ainda que mínima — de se tornar maligno.

Portanto, mediante o crescimento de nódulos e massas palpáveis na região do pescoço e da mandíbula, é essencial buscar atendimento médico especializado com um cirurgião de cabeça e pescoço experiente. Este é o profissional responsável por firmar o diagnóstico do adenoma pleomórfico e esclarecer o quadro e sua benignidade ao paciente.

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Fontes:

Dr. Pablo Quintana

Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço