Conheça os sinais dessa infecção, entenda os perigos dela à saúde e saiba como se proteger dela e tratá-la
O HPV, conhecido principalmente por afetar a região genital, também pode atingir outras partes do corpo — até mesmo a garganta. Essa forma de infecção, embora menos comentada, tem despertado cada vez mais atenção, especialmente por sua associação a determinados tipos de câncer. Entender como o vírus age fora da região íntima é essencial para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.
O HPV na garganta pode se manifestar de maneira silenciosa ou com sintomas discretos, o que dificulta sua identificação. Saber reconhecer os sinais, entender os fatores de risco e conhecer as formas de prevenção é um passo importante para proteger a saúde. Neste texto, você vai encontrar as principais informações sobre o HPV na garganta: das causas aos tratamentos disponíveis.
A vacina de HPV previne contra essa condição?
Sim. A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção contra o HPV na garganta. A vacina tetravalente ou nonavalente protege contra os tipos mais comuns do vírus, inclusive aqueles ligados ao desenvolvimento de lesões na orofaringe e de cânceres de boca e garganta.
A imunização é recomendada principalmente para adolescentes, antes do início da vida sexual, mas adultos também podem se beneficiar com a vacina, desde que com orientação médica.
A disseminação do HPV na garganta ocorre principalmente por meio do sexo oral desprotegido, sendo importante considerar a vacinação como medida de saúde pública e de proteção individual. Além da vacina, o uso de preservativos e a realização de exames regulares ajudam na prevenção.
Quais são os sintomas de HPV na garganta?
O HPV na garganta pode ser assintomático, principalmente nos estágios iniciais. No entanto, em casos em que os sintomas aparecem, eles podem incluir:
- Dor de garganta persistente;
- Dificuldade ou dor ao engolir;
- Sensação de nódulo na garganta;
- Rouquidão sem causa aparente;
- Nódulos no pescoço (linfonodos aumentados);
- Lesões visíveis na mucosa da garganta, amígdalas ou base da língua.
Por sua natureza discreta, muitas pessoas convivem com o HPV na garganta sem saber, o que reforça a importância dos exames preventivos.
Quais os exames para o diagnóstico?
O diagnóstico do HPV na garganta pode envolver uma combinação de exames clínicos e laboratoriais. O profissional de saúde pode solicitar:
- Exame físico detalhado da orofaringe;
- Nasofibrolaringoscopia (endoscopia nasal e da garganta);
- Biópsia de lesões suspeitas;
- Testes de biologia molecular (como PCR) para identificar o DNA do vírus;
- Papanicolau oral (ainda em estudo, mas utilizado em alguns casos para rastreamento).
Esses exames são fundamentais para detectar a presença do vírus, além de também poder identificar alterações celulares que podem indicar risco de evolução para câncer.
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Relação entre HPV na garganta e o câncer bucal
A infecção por HPV na garganta está associada ao desenvolvimento de câncer da orofaringe, principalmente em áreas como a base da língua, amígdalas e palato mole. Diferentemente do câncer bucal tradicional, que costuma estar ligado ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool, o câncer relacionado ao HPV na garganta acomete pessoas mais jovens e saudáveis, muitas vezes sem histórico desses fatores de risco.
Estudos mostram que o HPV na orofaringe, especialmente o tipo 16, é um dos principais causadores desse tipo de câncer. Felizmente, os casos relacionados ao vírus tendem a responder melhor ao tratamento, com taxas de cura mais altas.
Quais são as opções de tratamento para HPV na garganta?
O tratamento para o HPV na garganta depende da extensão da infecção e da presença ou não de lesões associadas. Quando não há lesões ou complicações, o acompanhamento clínico pode ser suficiente, pois o sistema imunológico consegue eliminar o vírus na maioria dos casos.
Quando há lesões ou desenvolvimento de tumores, os tratamentos podem incluir:
- Cirurgia para remoção das lesões ou do tumor;
- Radioterapia;
- Quimioterapia;
- Imunoterapia (em casos mais avançados);
- Acompanhamento contínuo com exames de imagem e avaliações clínicas.
É importante frisar que o tratamento deve ser individualizado, e quanto mais cedo for iniciado, melhores são os prognósticos.
Qual médico procurar?
Se você apresentar sintomas persistentes ou tiver histórico de exposição ao HPV, é importante buscar avaliação médica. O especialista mais indicado é o cirurgião de cabeça e pescoço.
Cirurgião de cabeça e pescoço: Dr. Pablo Quintana
Esse profissional é o mais qualificado para diagnosticar e tratar condições como o HPV na garganta. Ele possui conhecimento específico das estruturas cervicais, da orofaringe e da laringe, sendo capacitado tanto para exames clínicos detalhados quanto para procedimentos cirúrgicos, se necessário. Também é o profissional indicado para acompanhar casos de câncer relacionados ao vírus.
HPV na garganta não deve ser ignorado. Mesmo que os sintomas sejam leves ou ausentes, a infecção pode trazer riscos importantes à saúde e precisa de atenção médica.
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Fontes:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstétrica (Febrasgo)