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O que é biópsia? Como é feita e para que serve?

O que é biópsia? Como é feita e para que serve?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
4 min. de leitura

A biópsia é solicitada quando outros exames não são capazes de fornecer um diagnóstico preciso sobre determinada condição

A biópsia é um exame muito solicitado para a investigação de diversos tipos de doenças por ser um meio de confirmação diagnóstica altamente preciso. A solicitação de uma biópsia pode causar preocupação em algumas pessoas, uma vez que serve para confirmar a malignidade de tumores. No entanto, o exame também é amplamente utilizado para identificar doenças menos graves.

Neste artigo, você vai saber exatamente o que é biópsia, quando é necessária, para que serve, como é feita e os diferentes tipos disponíveis.

O que é biópsia?

A biópsia é um exame solicitado para a confirmação de diagnóstico de câncer e diversas outras doenças. O procedimento é caracterizado pela retirada de uma pequena amostra de células ou de tecido de qualquer parte do corpo para ser analisada em laboratório.

A biópsia é considerada o “padrão-ouro” para o diagnóstico de muitas doenças, pois fornece informações detalhadas sobre a natureza e a gravidade do problema.

Para que serve a biópsia?

Para aqueles que se perguntam o que é biópsia e para que serve, saiba que o procedimento não está somente relacionado para investigar suspeitas de câncer. O exame pode ser utilizado para diagnosticar outras condições, como:

  • Doenças inflamatórias, por exemplo, tireoidites, linfonodo inflamatório, líquen plano, glossites;
  • Doenças linfáticas;
  • Infecções, como tuberculose ou infecções fúngicas;
  • Doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide;
  • Alterações em órgãos ou tecidos, como nódulos, pólipos ou lesões;
  • Doenças oncológicas, principalmente.

Além disso, a biópsia pode ajudar a determinar o estágio de uma doença, orientar o tratamento e monitorar a resposta terapêutica.

Como a biópsia é feita?

A realização da biópsia varia de acordo com o tipo e a localização da amostra do tecido a ser coletada e analisada, podendo ser feita em consultório ou em ambiente hospitalar.

Dependendo do tipo de biópsia, o paciente pode precisar fazer jejum, suspender medicamentos ou realizar exames prévios. Esse preparo é necessário quando a biópsia é feita durante exames mais invasivos, no caso de laringoscopia ou biópsias de boca e faringe, por exemplo.

Na maioria dos casos, é utilizada anestesia local para minimizar o desconforto, como em biópsias feitas na pele. Em procedimentos mais complexos, pode ser necessário fazer uso da anestesia geral.

Após a retirada de uma pequena quantidade de tecido ou células da área indicada, a amostra é enviada para um laboratório para ser examinada em um microscópio por um patologista, médico especializado na análise de materiais biológicos humanos.

Quais são os tipos de biópsia?

Depois de saber o que é, vamos entender seus tipos e como é realizada cada uma delas:

Biópsia por agulha

A biópsia por agulha é um dos tipos mais comuns e pode ser feita com uma agulha fina ou grossa.

A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é frequentemente usada para coletar amostras de nódulos na tireoide, mama, próstata e linfonodos cervicais. O procedimento é normalmente guiado por ultrassom, feito com a inserção de uma agulha fina na pele para aspirar uma pequena quantidade de tecido com o auxílio de uma seringa.

A biópsia por agulha grossa, também chamada de core biopsy, é realizada com anestesia local e permite a retirada de uma quantidade maior de material biológico para um diagnóstico mais preciso.

Biópsia excisional e incisional

A biópsia excisional remove toda a lesão ou o nódulo suspeito, sendo mais utilizada para analisar lesões mais simples. Já a biópsia incisional remove apenas uma parte da lesão, geralmente quando ela é grande ou está localizada em uma área de difícil acesso.

Biópsia endoscópica

A biópsia endoscópica é realizada durante um exame de laringoscopia endoscópica. Um endoscópio, tubo flexível ou rígido e equipado com uma câmera em sua extremidade, é inserido no corpo para visualizar e coletar amostras de tecidos em órgãos, como laringe, faringe, hipofaringe e cordas vocais.

Biópsia líquida

A biópsia líquida é ainda menos invasiva, semelhante a um exame de sangue. Esse método analisa fragmentos de DNA ou células tumorais presentes na corrente sanguínea, indicado principalmente para monitorar cânceres e identificar mutações genéticas.

Quando a biópsia é necessária?

Ao responder à pergunta “o que é biópsia”, fica mais fácil compreender em quais situações ela pode ser solicitada, sendo que as mais comuns são:

  • Confirmar suspeitas de câncer após a identificação de lesões em exames de imagem;
  • Avaliar a progressão de uma doença ou a resposta ao tratamento;
  • Linfonodos aumentados com características que indicam neoplasia;
  • Presença de sintomas inexplicáveis, como sangramentos anormais, feridas que não cicatrizam ou inchaços persistentes.

É importante ressaltar que a biópsia só é realizada quando há uma indicação clínica, ou seja, quando outros exames não são suficientes para confirmar um diagnóstico.

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Fontes:

Dr. Pablo Quintana

Instituto Nacional de Câncer (INCA)