Dor de garganta persistente, dificuldades para mastigar, engolir, respirar e presença de nódulos cervicais são alguns indicativos da doença
Um tumor na garganta é qualquer neoplasia que acomete a região da orofaringe, que compreende a base da língua, o palato mole, as amígdalas, a úvula e a parede posterior da faringe.
Os sintomas de tumor na garganta podem ser bem variados e afetar as funções da fala, respiração, deglutição, entre outras, pois a garganta é uma região composta por diferentes tipos de células e tecidos. Além disso, a manifestação dos sintomas de tumor na garganta é um indicativo de que a doença já se encontra em um estágio mais avançado, por isso é importante identificar qualquer sinal suspeito precocemente para melhorar as chances de tratamento.
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Principais sintomas de tumor na garganta
Alguns dos sintomas de tumor na garganta são comuns a outras condições, enquanto outros são bem específicos para essa doença. No entanto, alguns sinais que podem servir de alerta são:
- Dor de garganta persistente e que não melhora após o uso de medicamentos;
- Dificuldade ou dor para engolir com a sensação de que algo está preso na garganta;
- Lesões esbranquiçadas ou avermelhadas na região;
- Dificuldade para respirar;
- Dificuldade para mastigar;
- Dor de ouvido;
- Tosse crônica, que pode vir acompanhada de sangue;
- Engasgos frequentes;
- Mudanças na voz e rouquidão persistente;
- Nódulos no pescoço;
- Perda de peso inexplicável;
- Dormência na língua;
- Mau hálito constante.
Quais são os fatores de risco para o tumor na garganta
Por si só, o tabagismo é considerado o maior fator de risco para o câncer de garganta, mas, quando combinado com o consumo excessivo de álcool, esse risco se multiplica exponencialmente.
O gênero e a idade também são fatores de risco importantes, já que os sintomas de tumor na garganta são duas vezes mais comuns em homens, com incidência maior em pacientes com mais de 55 anos. Outros fatores de risco são:
- Infecção por papilomavírus humano (HPV);
- Exposição a produtos químicos;
- Má alimentação;
- Excesso de peso corporal;
- Mutações genéticas;
- Histórico familiar da doença.
Quando procurar um médico?
Caso o paciente apresente um ou mais sintomas de tumor na garganta por mais de duas semanas, é recomendado procurar o cirurgião de cabeça e pescoço para avaliar esses sinais.
Isso é especialmente importante se a pessoa apresentar os fatores de risco mencionados, como tabagismo ou consumo excessivo de álcool. O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento e pode evitar complicações graves.
Como é feito o diagnóstico de tumor na garganta?
O diagnóstico desse tipo de câncer é feito em etapas e envolve uma série de exames e procedimentos. Primeiramente, é feita uma avaliação clínica, observando os sintomas de tumor na garganta relatados e o histórico do paciente.
Em seguida, pode ser feita uma laringoscopia para visualizar as estruturas da garganta com o objetivo de identificar possíveis alterações na região. Caso seja detectada alguma anormalidade, é solicitada uma biópsia para a retirada de uma amostra de tecido suspeito a ser analisada em laboratório.
Exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) e raio-x, ajudam a determinar a extensão do tumor e se há metástase.
Quais são as ações preventivas?
Quando não diagnosticado precocemente, o câncer de orofaringe é uma neoplasia grave com alto potencial de metástase e complicações. Por isso, é fundamental evitar os fatores de risco do problema com ações preventivas, que incluem:
- Não fumar e evitar a exposição passiva ao tabaco;
- Limitar o consumo de álcool;
- Vacinar-se contra o HPV e utilizar preservativos nas relações sexuais;
- Manter uma dieta saudável com o consumo de frutas, vegetais e alimentos ricos em antioxidantes;
- Utilizar equipamentos de segurança ao lidar com produtos químicos.
Opções de tratamento para tumor na garganta
O tratamento depende do estágio do tumor, da localização, se houve metástase e do estado de saúde geral do paciente. A cirurgia para a remoção do tumor é uma das principais opções de tratamento, podendo ser realizada individualmente ou associada a outros procedimentos, como radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia.
Nesse sentido, a cirurgia robótica representa um grande avanço para tratar o câncer de orofaringe de modo menos agressivo. Por ser um método minimamente invasivo e bastante preciso, essa técnica proporciona uma recuperação mais rápida ao paciente e reduz significativamente o risco de sequelas na fala e na deglutição.
A definição pelo tipo de tratamento a ser seguido é individualizada e realizada por uma equipe multidisciplinar para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do paciente com tumor na garganta.
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Fontes:
Instituto Nacional de Câncer (INCA)