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Tratamento para os cistos branquiais

Tratamento para os cistos branquiais
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
15/08/2023

Embora alguns cistos branquiais possam ser acompanhados ambulatorialmente, a remoção cirúrgica é o tratamento padrão

Os cistos branquiais são anomalias congênitas que se desenvolvem durante a vida intrauterina e correspondem a cerca de 20% das massas e protuberâncias que surgem na lateral do pescoço das crianças. Embora a manifestação mais clássica seja na infância, em muitos pacientes os cistos podem permanecer latentes por muitos anos até serem desencadeados por processos infecciosos.

Portanto, o tratamento para os cistos branquiais deve ser individualizado, considerando a idade e comorbidades do paciente, bem como características do cisto, como seu tamanho, localização e vascularização. De forma geral, quando indicado, o tratamento envolve remoção cirúrgica e tem como principal objetivo evitar complicações futuras.

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Como diagnosticar os cistos branquiais?

Considera-se que o diagnóstico dos cistos branquiais é clínico, pois são nódulos de características bem específicas – facilmente identificáveis pelo cirurgião experiente – e muitas vezes estão associados a outras anomalias congênitas, como o desenvolvimento anormal dos músculos, pele, vasos sanguíneos e sistema linfático. Porém, a investigação diagnóstica deve ser bastante detalhada, visando descartar causas inflamatórias ou malignas que precisem de outro tipo de abordagem terapêutica.

Assim, além de uma entrevista clínica e de um exame físico minucioso, alguns exames podem ser solicitados pelo cirurgião de cabeça e pescoço para ajudar a confirmar o diagnóstico de cistos branquiais, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada ou até mesmo a ressonância magnética, que ajuda a avaliar o conteúdo do cisto e sua vascularização.

Essas informações específicas obtidas nos exames de imagem também são importantes para o planejamento cirúrgico como tratamento para os cistos branquiais. Vale ressaltar, ainda, que nesse processo diagnóstico pode ser necessário solicitar uma biópsia do nódulo para afastar definitivamente a possibilidade de uma neoplasia maligna.

Como é o tratamento para os cistos branquiais?

O único tratamento para os cistos branquiais é a excisão cirúrgica, ou seja, a retirada do cisto por completo, um procedimento de médio porte cuja complexidade varia de acordo com as características anatômicas de cada cisto. Porém, em alguns casos é possível manter uma conduta conservadora por um tempo, realizando acompanhamento ambulatorial para avaliar a progressão do cisto e definir qual o melhor momento de fazer a cirurgia. Essa opção costuma ser adotada em crianças muito pequenas, com nódulo pouco volumoso e sem sintomas associados.

A depender do tamanho e localização da massa, pode ser necessário realizar a remoção de outras estruturas adjacentes no tratamento para os cistos branquiais. Além disso, após a remoção cirúrgica o material deve ser enviado ao laboratório para análise anatomopatológica, que confirmará se a origem do cisto é congênita e se há algum processo inflamatório ou neoplásico associado.

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CONTATO

Qual profissional realiza o tratamento?

O profissional responsável pelo diagnóstico, acompanhamento e tratamento para os cistos branquiais é o cirurgião de cabeça e pescoço, médico que possui conhecimento e habilidade específica para diagnosticar e tratar os cistos branquiais de forma adequada. Assim, ao identificar o surgimento de qualquer cisto, nódulo ou massa na região do pescoço é fundamental procurar o especialista para receber o diagnóstico correto e iniciar o tratamento.

Cuidados após o tratamento para os cistos branquiais

Após a cirurgia de tratamento para os cistos branquiais, o período pós-operatório envolve a internação para observação, sendo que em adultos o período costuma ser de apenas um dia e em bebês e crianças pequenas esse tempo pode ser mais prolongado. Além disso, outras recomendações serão repassadas pelo cirurgião de cabeça e pescoço responsável pela cirurgia, mas de forma geral os cuidados incluem:

  • Manter a ferida operatória limpa e seca, com o curativo ocluído pelo tempo recomendado;
  • Evitar esforço físico por pelo menos duas semanas;
  • Respeitar a dieta alimentar conforme orientação médica, que pode incluir apenas a ingestão de líquidos e alimentos pastosos;
  • Utilizar apenas as medicações prescritas e realizar o tratamento corretamente;
  • Comparecer às consultas de acompanhamento.

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Fontes:

Revista de Medicina da USP

Fundação Otorrinolaringologia