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Câncer de boca

Câncer de boca
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Causado principalmente pelo tabagismo, consumo de álcool, HPV e próteses mal ajustadas, o câncer de boca é um câncer que pode ser evitado ou diagnosticado precocemente.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para câncer de boca em 2022 é de mais de 15 mil novos casos, principalmente entre os homens e pessoas acima dos 50 anos.

Apesar de acometer pessoas mais velhas, o tumor maligno na boca pode surgir em qualquer idade. Esse tipo de câncer também é mais frequente em fumantes e em indivíduos com elevado consumo de álcool.

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O que é o câncer na boca?

O câncer na boca é um tipo de tumor maligno que pode se desenvolver em qualquer localização da cavidade oral, como lábios, bochechas, gengivas, céu da boca, soalho bucal e língua.

Geralmente, o tumor maligno na boca se apresenta com nódulos ou ferimentos (aftas) no interior da cavidade oral, que demoram para cicatrizar, associados ou não a dor local, vermelhidão ou lesões esbranquiçadas. Toda úlcera ou ferida que não melhora em até 21 dias precisa de investigação pelo cirurgião de cabeça e pescoço. O câncer de boca é frequentemente associado ao surgimento de caroços ou ínguas, no pescoço, podendo representar metástase da doença. Os linfonodos cervicais podem ser o primeiro sinal dos tumores de boca, demostrando progressão de doença a estádios mais avançados.

O câncer na boca pode ocorrer em pessoas de todas as idades e gêneros, mas é mais comum em homens acima dos 50 anos. É o quarto tipo de tumor mais frequente entre pessoas do sexo masculino da região Sudeste do Brasil, segundo dados do INCA.

Tipos de câncer na boca

São diversos os tipos de tumores que podem se desenvolver na boca:

  • Carcinoma de células escamosas: corresponde a cerca de 90% dos tumores malignos na boca. Esses tumores se iniciam nas células superficiais do revestimento da boca e da garganta;
  • Carcinoma verrucoso: é um tipo de carcinoma espinocelular, mas representa menos de 5% dos tumores malignos na boca. Possui um crescimento lento e raramente se dissemina para outros órgãos do corpo. Entretanto, ele pode invadir profundamente os tecidos vizinhos;
  • Carcinoma de glândulas salivares: tumores malignos que se desenvolvem nas glândulas salivares menores dispostas na mucosa oral. Os principais tumores são os carcinomas mucoepidermoides, carcinoma adenoide cístico e adenocarcinomas. Correspondem entre 5 e 7% dos cânceres que ocorrem na cabeça e pescoço; lesões principalmente nodulares pouco dolorosas.

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CONTATO

O que pode provocar câncer na boca?

Tabagismo, consumo excessivo de álcool, HPV, próteses mal ajustadas e má higiene bucal são as principais causas de tumor maligno na boca. De acordo com o INCA, quando há combinação entre o hábito de fumar e o alcoolismo, a chance de uma pessoa desenvolver câncer na boca é 20 vezes maior.

Contudo, além desses, existem outros fatores de risco que aumentam as chances de um indivíduo desenvolver câncer na boca. Saiba quais são as principais causas de tumor maligno na boca e garganta:

  • Tabagismo: pessoas que fumam representam 80% dos pacientes com câncer na boca. O cigarro e outros derivados do produto, incluindo cigarro de palha e narguilé, contêm milhares de substâncias tóxicas. O risco aumenta conforme a quantidade de cigarros fumados e tempo de tabagismo;
  • Consumo de bebidas alcoólicas: a ingestão de álcool é um dos principais fatores que causam câncer na boca. Pessoas que bebem diariamente estão mais propensas a desenvolver a doença. Além disso, o álcool potencializa a ação do cigarro e, por isso, essa combinação é extremamente perigosa;
  • Má higiene bucal: a falta de higiene bucal, ou quando ela não é feita corretamente, está diretamente associada a um maior risco de desenvolver câncer na boca.
  • Irritações na mucosa bucal: o uso de dentaduras, pontes e coroas podem causar irritações na mucosa e, consequentemente, aumentam os riscos de tumores na boca. Por isso, devem ser avaliadas periodicamente pelo dentista. As dentaduras precisam ser removidas e higienizadas diariamente;
  • Exposição ao sol: permanecer sob o sol sem o uso de proteção pode causar câncer nos lábios. Profissionais que trabalham ao ar livre são mais propensos a desenvolverem a doença, devido à ação ultravioleta do sol;
  • Má alimentação ou desnutrição: ter uma dieta pobre em vitaminas e minerais, presentes em frutas, legumes e verduras, aumenta as chances de câncer na boca;
  • Excesso de gordura corporal: a grande concentração de gordura no organismo também aumenta o risco de tumor maligno na boca;
  • Infecção pelo vírus HPV: o papilomavírus humano, contraído por relações sexuais desprotegidas, incluindo o sexo oral, pode causar câncer na boca;
  • Imunossupressão: têm risco aumentado de desenvolver câncer na boca os pacientes imunossuprimidos, seja por doenças como aids ou por conta do uso de medicamentos imunossupressores, como aqueles usados para evitar a rejeição de um transplante.

Quais os sintomas de câncer na boca?

Os primeiros e principais sintomas de câncer na boca são os seguintes:

  • Feridas e aftas que não cicatrizam;
  • Caroços e nódulos persistentes;
  • Manchas vermelhas ou brancas em qualquer local da região bucal;
  • Irritação ou ardência na cavidade bucal;
  • Crescimento de tumorações na boca;
  • Linfonodos ou ínguas no pescoço.

Quando progride para fases mais avançadas, o tumor maligno na boca pode fazer com que o paciente apresente os seguintes sinais:

  • Dificuldade ou dor para falar, mastigar ou engolir;
  • Dificuldade para mover a mandíbula e a língua;
  • Inchaço na mandíbula;
  • Dormência na região bucal;
  • Ínguas ou caroços no pescoço;
  • Dor em torno dos dentes;
  • Queda de dentes;
  • Mau hálito persistente;
  • Perda de peso repentina;
  • Mudanças na voz.

Se esses sintomas forem observados por mais de duas semanas, o dentista, clínico geral ou cirurgião de cabeça e pescoço deverá ser consultado, para realizar as devidas avaliações e exames. O autoexame da boca deve ser realizado mensalmente como forma de prevenção dos tumores de boca e é uma das formas mais efetivas de diagnóstico de câncer de boca.

Diagnóstico e tratamentos

Geralmente, um tumor maligno na boca é identificado pelo dentista, cirurgião geral ou pelo médico no pronto-socorro após avaliação física do paciente, que será encaminhado a um cirurgião de cabeça e pescoço para prosseguir com a investigação e confirmação da patologia.

Na consulta com o cirurgião de cabeça e pescoço, são realizadas, além do exame físico detalhado, a laringoscopia e ultrassonografia para determinar o comprometimento de outras sub-regiões da cavidade oral e a possível disseminação tumoral para os linfonodos cervicais.

A biópsia do tecido tumoral, procedimento fundamental para diagnóstico histológico do tumor maligno na boca, poderá ser realizada no consultório do cirurgião de cabeça e pescoço ou no centro cirúrgico, dependendo da localização e do tamanho tumoral.

O cirurgião de cabeça e pescoço deve solicitar ainda, exames de imagem, para o correto estadiamento oncológico no câncer de boca, como tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas ou PET Scan, processo fundamental para escolha do melhor tratamento.

Esta propedêutica nos tumores malignos, além de confirmar a localização do câncer na boca, ajuda o cirurgião de cabeça e pescoço, avaliar a extensão do tumor e a profundidade dele, informações importantíssimas para o planejamento oncológico.

A partir do diagnóstico e avaliação das características do tumor maligno na boca, são definidas qual ou quais tratamentos são mais adequados. As lesões diagnosticadas em estágios mais avançados implicam tratamentos mais agressivos contra o câncer.

As principais formas de tratamento para o câncer na boca são as seguintes:

  • Cirurgia;
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Tratamento paliativo.

Os tratamentos mencionados acima podem ser realizados isoladamente ou combinados, a depender das características da lesão e do estadiamento oncológico do câncer de boca. Geralmente, a cirurgia é o primeiro tratamento indicado, pois é capaz de remover totalmente o tumor, trazendo melhores resultados oncológicos, podendo ser  complementada pela radioterapia e quimioterapia.

Como prevenir o câncer de boca?

Confira importantes dicas para se prevenir de tumores malignos na boca:

  • Não fumar e não se expor à fumaça do cigarro;
  • Evitar o consumo de álcool;
  • Manter a higiene bucal adequada, escovando os dentes pelo menos duas vezes ao dia; utilização de antissépticos bucais e visitas frequentes ao dentista;
  • Se fizer uso de dentadura, removê-la e limpá-la todas as noites, antes de dormir;
  • Se alimentar de modo saudável, com dieta rica em frutas, legumes, verduras e cereais. Diminuir o consumo de alimentos industrializados;
  • Usar protetor labial com filtro solar;
  • Usar preservativo durante as relações sexuais, incluindo o sexo ora.

Qual profissional procurar?

Ao perceber qualquer um dos sinais ou sintomas do câncer na boca, deve-se o cirurgião de cabeça e pescoço. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso do tratamento oncológico.

Constatada a possibilidade de um tumor maligno na boca, o paciente é encaminhado ao cirurgião de cabeça e pescoço, como o Dr. Pablo Quintana, que prosseguirá com o atendimento e solicitará os exames e tratamentos recomendados.

O cirurgião de cabeça e pescoço e o profissional indicado para o diagnóstico e tratamento dos tumores de boca, ele e o responsável pela diferenciação de tumores benignos e malignos, podendo realizar biopsias diagnosticas de lesões suspeitas.

O seguimento oncológico durante todo o processo de tratamento e realizado pelo cirurgião de cabeça e pescoço. Entre em contato agora mesmo e agende já a sua consulta com o Dr. Pablo Quintana.

Fonte:

Dr. Pablo Quintana