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Primeiros sintomas de alteração na tireoide: como identificar?

Primeiros sintomas de alteração na tireoide: como identificar?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Os primeiros sintomas de alteração na tireoide incluem alterações de peso, mudanças no humor e problemas de temperatura corporal

A tireoide é uma pequena glândula situada na região do pescoço, que desempenha um papel essencial na regulação de várias funções corporais e de órgãos vitais, como coração, cérebro, fígado e rins. Os sintomas de alteração na tireoide podem surgir de forma variada e, por vezes, sutis. Reconhecer esses primeiros sinais é fundamental para obter o diagnóstico precoce e tratamento adequado, prevenindo complicações graves à saúde.

O que é a tireoide?

A tireoide é uma glândula com formato semelhante a uma borboleta, composta por dois lobos conectados por uma estreita faixa de tecido chamada istmo. Ela está localizada na parte frontal do pescoço. Em condições normais, a glândula não é visível, mas pode se tornar perceptível quando aumenta de tamanho devido a algum distúrbio ou condição médica.

A principal função da tireoide é produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo do corpo. Esses hormônios influenciam diversas funções essenciais, como o controle da temperatura corporal, a manutenção do peso adequado, o ritmo cardíaco, a regulação dos ciclos menstruais, a fertilidade, a produção de energia, o crescimento, além de afetarem memória, concentração, humor e controle emocional.

Quais as principais alterações na tireoide e como identificá-las?

Quando a glândula tireoide não funciona de forma adequada, ela pode liberar uma quantidade insuficiente ou excessiva de hormônios, o que desencadeia distúrbios tireoidianos e, consequentemente, os sintomas de alteração na tireoide. Entre as principais disfunções estão o hipotireoidismo e hipertireoidismo, que são as formas mais comuns de desequilíbrio na função tireoidiana.

O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide produz uma quantidade insuficiente de hormônios, levando à desaceleração das funções corporais. Alguns dos sintomas de alteração na tireoide nesse caso são dificuldades de raciocínio, tendência à depressão, sonolência excessiva e reflexos mais lentos. Também ocorre retenção de líquidos no corpo e alterações no ciclo menstrual das mulheres, assim como redução da libido nos homens.

O hipertireoidismo está relacionado ao excesso da produção dos hormônios da tireoide. Ansiedade e irritação estão entre os sintomas de alteração na tireoide desse quadro. A condição pode ser desencadeada pelo uso excessivo de iodo em alguns medicamentos, surgimento de nódulos na tireoide, aumento na atividade da glândula ou doença de Graves, condição autoimune em que o sistema imunológico ataca a própria tireoide.

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CONTATO

Quais os primeiros sintomas de alteração da tireoide?

Os sintomas de alteração na tireoide dependem de qual tipo de distúrbio da glândula o paciente sofre. Alguns sintomas iniciais do hipotireoidismo, que é caracterizado pela baixa produção de hormônios tireoidianos, são:

  • Cansaço excessivo e fadiga constante;
  • Aumento de peso;
  • Pele seca e cabelos quebradiços;
  • Sensação de frio mesmo em ambientes mais quentes;
  • Constipação;
  • Depressão ou tristeza persistente;
  • Diminuição da memória;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Menstruação irregular.

Como o hipertireoidismo consiste na produção excessiva de hormônios tireoidianos, os principais sintomas de alteração na tireoide nesse contexto são:

  • Perda de peso inexplicável;
  • Aumento da frequência cardíaca ou palpitações;
  • Tremores;
  • Suor excessivo;
  • Sensação de calor mesmo em ambientes frios;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade;
  • Dificuldade para dormir;
  • Diarreia ou evacuações frequentes;
  • Fraqueza muscular, principalmente nas coxas e braços;
  • Olhos protuberantes.

Alteração na tireoide é grave?

O hipotireoidismo não tratado aumenta o risco de doenças cardiovasculares, devido ao aumento do colesterol e da pressão arterial. Além disso, pode levar à infertilidade, uma vez que o desequilíbrio hormonal afeta a ovulação e o ciclo menstrual. Em casos mais graves, pode evoluir para o mixedema, uma condição rara caracterizada por uma deficiência extrema dos hormônios tireoidianos, que pode causar queda da consciência, hipotermia e até coma.

No hipertireoidismo, há a aceleração do metabolismo, o que pode causar problemas cardíacos, como o aumento do risco de arritmias, incluindo a fibrilação atrial, que pode causar acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, pode provocar osteoporose, resultando na perda de densidade óssea e aumentando o risco de fraturas. Em casos graves, pode ocorrer uma crise tireotóxica, caracterizada por febre alta, taquicardia e risco de falência múltipla de órgãos.

Como ocorre o diagnóstico?

O diagnóstico de distúrbios da tireoide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, geralmente começa com a avaliação dos sintomas de alteração na tireoide apresentados pelo paciente. O médico considera os dados e histórico clínico e também solicita exames laboratoriais para confirmação, além de exames de imagem, como ultrassonografia, para verificar a existência de nódulos na glândula tireoide.

O exame principal para diagnosticar disfunções na tireoide é a dosagem dos hormônios tireoidianos no sangue, que inclui o TSH, T3 e T4. No caso do hipotireoidismo, há um aumento nos níveis de TSH, enquanto as concentrações de T3 e T4 estão reduzidas. Por outro lado, no hipertireoidismo, o TSH tende a apresentar níveis baixos, enquanto os valores de T3 e T4 encontram-se elevados.

Quando procurar um médico?

É importante procurar um médico quando surgirem sintomas de alteração na tireoide, como fadiga excessiva, ganho ou perda de peso inexplicável, mudanças no ritmo cardíaco, sensação de frio ou calor constantes, entre outros sinais. O cirurgião de cabeça e pescoço está apto a avaliar a função da glândula tireoide, solicitar exames e, se necessário, recomendar tratamentos adequados, incluindo a possibilidade de cirurgia quando há nódulos e outras complicações.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)

Ministério da Saúde