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Glândula parótida inchada: sintomas, diagnóstico e opções de tratamento

Glândula parótida inchada: sintomas, diagnóstico e opções de tratamento
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
12/12/2024
5 min. de leitura

O inchaço pode indicar infecções, inflamações, cálculos, obstruções ou tumores

 A glândula parótida, uma das maiores glândulas salivares do corpo, desempenha um papel crucial tanto na saúde bucal quanto na digestão. Quando há inchaço da glândula parótida, isso pode ser sinal de diversas condições que vão desde infecções até obstruções. Identificar os sintomas possibilita diagnóstico e tratamento precoces, evitando complicações que podem afetar a saúde geral do paciente.

O que é a glândula parótida e quais são suas funções?

As glândulas parótidas, localizadas perto das orelhas, uma de cada lado da face, são responsáveis pela produção de saliva, que é essencial para a digestão e a prevenção de doenças na boca. A saliva ajuda a deglutição, mantém a boca úmida, previne a secura e o crescimento de bactérias e contém enzimas e anticorpos que protegem contra infecções e permitem a percepção de sabores pelas papilas gustativas.

O inchaço da glândula parótida é um dos problemas mais comuns associados a ela, provocando dor e outros incômodos na região da mandíbula. Diversas doenças podem provocar essa inflamação, incluindo infecções virais, como a caxumba, infecções bacterianas e tumores, que podem ser tanto benignos quanto malignos.

Causas do inchaço na glândula parótida

A infecção é uma das principais causas do inchaço da glândula parótida e pode ser causada por vírus, como a caxumba, e, menos frequentemente, por bactérias. Pacientes internados por longos períodos, com deficiências imunológicas ou submetidos a cirurgias de grande porte têm maior risco de ser infeccionados.

Outra causa do inchaço da glândula parótida é a sialolitíase, que se refere à formação de cálculos nas glândulas salivares devido ao acúmulo de sais minerais na saliva. Os principais fatores de risco incluem desidratação, dificuldade de drenagem salivar e o uso de medicamentos que reduzem o fluxo salivar. A obstrução leva ao acúmulo de saliva, resultando em inchaço, inflamação e infecções.

Mais uma causa comum de inchaço da glândula parótida, a sialoadenite é a inflamação das glândulas salivares, muitas vezes associada a infecções virais ou bacterianas, manifestando-se por inchaço, dor e vermelhidão. A condição é mais comum em indivíduos desidratados, com doenças crônicas e em idosos com xerostomia, condição caracterizada pela diminuição de saliva na boca.

O inchaço da glândula parótida também pode ser causado por tumores, que na maioria das vezes são benignos. O crescimento tumoral pode alterar o tamanho da glândula e, em alguns casos, obstruir o ducto salivar. Tumores benignos costumam ser móveis, enquanto os malignos podem se aderir à pele, provocar dor, vermelhidão e, em casos mais graves, paralisia facial se afetarem o nervo facial.

Sintomas de uma glândula parótida inchada

Geralmente, os sintomas do inchaço da glândula parótida se intensificam após as refeições, particularmente quando há o consumo de alimentos que estimulam o fluxo salivar, como o suco de limão. Como o duto salivar está bloqueado, a saliva não consegue fluir adequadamente, resultando em inchaço da glândula.

Os sintomas podem variar de acordo com a causa do problema, mas os mais frequentes são:

  • Aumento visível do tamanho da glândula;
  • Dor ou desconforto;
  • Vermelhidão das mucosas;
  • Inchaço debaixo da língua ou na região da bochecha;
  • Secreção purulenta do ducto salivar;
  • Sensação de pressão ou desconforto ao mastigar;
  • Redução na produção de saliva e secura na boca;
  • Mudança na percepção dos sabores dos alimentos;
  • Febre;
  • Calafrios.

Como identificar o inchaço na região da parótida

O inchaço da glândula parótida é facilmente perceptível. Os primeiros sinais frequentemente incluem dor localizada e um aumento visível de volume na região do maxilar, logo à frente das orelhas. Esses sinais são indicadores importantes de que uma consulta médica é necessária para evitar que a condição se agrave e outros incômodos surjam.

O diagnóstico da glândula parótida é feito por meio do exame físico e de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Exames laboratoriais, como análises de sangue e cultura de saliva, podem ser realizados para detectar infecções ou doenças autoimunes. Em casos de suspeita de tumor, uma biópsia pode ser necessária.

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Opções de tratamento para o inchaço da glândula parótida

O tratamento para o inchaço da glândula parótida depende da causa do problema. Em muitos casos, aumentar a ingestão de líquidos pode ajudar a aliviar a desidratação e a melhorar o fluxo salivar. Massagens suaves na área da glândula parótida também podem estimular a drenagem da saliva, assim como a aplicação de compressas quentes, que podem aliviar a dor e reduzir a inflamação.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios pode ser eficaz para reduzir a dor e o inchaço. Se a causa for uma infecção bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos. No caso de cálculos salivares, pode ser necessário removê-los. Para infecções virais, o tratamento geralmente foca o alívio dos sintomas. Se houver tumores, pode-se tratar com cirurgia ou com o monitoramento deles.

É fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e o tratamento adequado, considerando as causas e os sintomas da glândula parótida inchada. Além disso, consultas regulares com um cirurgião de cabeça e pescoço podem ser necessárias para monitorar a condição e ajustar o tratamento conforme necessário, garantindo um cuidado contínuo e eficaz.

FONTES

Sociedade Brasileira de Patologia 

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