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O que é íngua no pescoço: entenda as causas e como tratar

O que é íngua no pescoço: entenda as causas e como tratar
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
14/01/2025
5 min. de leitura

Íngua no pescoço é o aumento dos linfonodos, geralmente devido a infecções ou inflamações

 Muitas pessoas se preocupam ao notar a presença de um caroço ou inchaço no pescoço. Conhecido popularmente como íngua, esse aumento geralmente está relacionado a gânglios linfáticos inchados, que podem ocorrer por diversas razões. Embora, na maioria das vezes, a íngua no pescoço seja inofensiva e temporária, ela pode ser sinal de algo mais sério se surgir com outros sintomas. A seguir, saiba o que é íngua no pescoço e qual é a gravidade da condição.

O que é íngua no pescoço?

Os linfonodos, ou gânglios linfáticos, são parte do sistema imunológico e têm a função de filtrar a linfa, um fluido que circula pelo corpo e contém resíduos. Eles podem aumentar quando o corpo enfrenta infecções ou inflamações, o que leva à formação das ínguas. Portanto, a íngua no pescoço é um nódulo que aparece quando os gânglios linfáticos da região aumentam. Em regra, ela desaparece sozinha quando a infecção local se resolve, geralmente em algumas semanas.

No entanto, quando a íngua no pescoço persiste por um longo tempo, frequentemente por mais de 1 mês, ou é acompanhada de sintomas como cansaço, dificuldade para engolir, febre ou perda de peso inexplicada, pode ser sinal de condições mais sérias, como diferentes tipos de cânceres da região, HIV ou tuberculose.

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Qual é a gravidade em se ter íngua no pescoço?

Normalmente, uma íngua no pescoço benigna tende a desaparecer em poucas semanas, sem causar grandes preocupações. No entanto, o aumento persistente dos linfonodos pode estar associado a uma variedade de condições, incluindo infecções bacterianas, fúngicas ou virais, doenças autoimunes e até mesmo tumores, especialmente quando acompanhado de outros sintomas.

Além disso, as características da íngua no pescoço precisam ser avaliadas para determinar se é necessária mais investigação. Ínguas com causas mais graves podem ter mais de 2,5 cm, ser duras ao toque e fixas à pele ou a estruturas mais profundas, sem apresentar mobilidade. Também é importante observar quando há o surgimento de múltiplos nódulos em diferentes áreas do corpo.

Quais são as causas consideradas comuns para íngua no pescoço

A íngua no pescoço pode surgir por diversas causas, geralmente relacionadas a inflamações e infecções, como parte da resposta do sistema imunológico a agentes invasores. Embora existam condições mais graves que podem ser responsáveis, as causas mais comuns de ínguas são condições benignas, como gripes, resfriados, faringite e amigdalite.

Como diagnosticar íngua no pescoço?

O diagnóstico de uma íngua no pescoço começa com uma avaliação clínica feita por um médico, que pergunta sobre a duração do nódulo, se ele aumentou de tamanho, se há sintomas associados e se o paciente tem condições de risco, como o uso de tabaco e de álcool. Também questiona sobre o histórico de doenças pré-existentes, como infecções anteriores, doenças autoimunes ou câncer.

Em seguida, o médico realiza o exame físico, palpando o pescoço para verificar características do nódulo, como tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade e se há sinais de infecção na pele ao redor do nódulo. Ele também observa a localização do nódulo, se há múltiplos nódulos em diferentes áreas do pescoço. Se necessário, o médico solicita exames para investigar mais profundamente a causa do aumento dos linfonodos, incluindo:

  • Exames de sangue para verificar sinais de infecção ou inflamação;
  • Testes específicos para doenças infecciosas, como HIV, mononucleose e toxoplasmose;
  • Ultrassonografia para avaliar características dos nódulos;
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética quando o nódulo for grande;
  • Biópsia, em caso de suspeita de câncer.

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Quais são os tratamentos para íngua no pescoço?

Para saber como tratar íngua no pescoço, é necessário saber qual é o fator que está desencadeando o aumento dos linfonodos. Se a causa for uma infecção bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos. Em casos de infecções virais ou fúngicas, medicamentos sintomáticos e anti-inflamatórios podem ser usados para auxiliar na recuperação. Em todo caso, para quadros benignos, a íngua desaparece à medida que o organismo combate a infecção.

A íngua no pescoço também pode ser um sintoma de tumores, incluindo o linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Nesse caso, o tratamento geralmente envolve a orientação de um hemato-oncologista, com a radioterapia e a quimioterapia como opções de tratamento. Em casos mais graves, pode ser necessário realizar até mesmo uma cirurgia para remover os nódulos.

Como prevenir o surgimento de ínguas no pescoço?

Como as ínguas no pescoço são uma resposta do sistema imunológico, não existe uma maneira de evitá-las completamente, exceto adotando hábitos saudáveis e precauções para não ser acometido por condições que desencadeiam o aumento dos linfonodos. Algumas medidas incluem:

  • Lavar as mãos regularmente para evitar a transmissão de vírus e bactérias;
  • Evitar contato com pessoas doentes sem utilização de máscara;
  • Seguir uma dieta e rotina saudável para fortalecer o sistema imunológico;
  • Evitar tomar medicamentos sem prescrição médica;
  • Tratar infecções para evitar complicações;
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Manter as vacinas para prevenir doenças infecciosas;
  • Cuidar de doenças crônicas e autoimunes.

Quando procurar um especialista médico?

Como a íngua no pescoço pode ser indicativa de problemas graves, é fundamental consultar o médico quando ela surgir sem uma causa aparente ou quando apresentar características preocupantes. Alguns dos principais indícios são:

  • Íngua persiste por mais de 4 semanas, mesmo após o tratamento de uma infecção;
  • Nódulo aumenta de tamanho rapidamente;
  • Nódulo doloroso;
  • Nódulo duro, fixo ou que não se move facilmente ao ser tocado;
  • Presença de outros nódulos/linfonodos na região, formando conglomerados;
  • Presença de outros sintomas, como febre, suores noturnos, perda de peso ou cansaço.

Entre em contato agora mesmo com o Dr. Pablo Quintana.

Fontes

Ministério da Saúde