A realização de consultas e exames periódicos favorece a detecção precoce do câncer de parótida, aumentando assim as chances de tratamento
A parótida é uma das principais glândulas salivares, localizada em cada lado do rosto, logo abaixo e à frente das orelhas. Ela é a maior das glândulas salivares e tem a função de produzir e secretar saliva, que contém enzimas, como a amilase, que ajudam na digestão inicial dos alimentos, além de lubrificar a boca e proteger contra infecções.
O câncer de parótida é um tipo raro de tumor maligno que se desenvolve na glândula parótida. Embora a maioria dos tumores da parótida seja benigno, uma pequena porcentagem pode ser cancerosa. Saiba mais a respeito dessa alteração a seguir!
O que é o câncer de parótida?
O câncer de parótida é um tumor maligno que se desenvolve na glândula parótida. Trata-se de um tipo raro de câncer, que pode causar sintomas, como formação de um nódulo ou inchaço indolor na área da glândula, dor facial, dormência, fraqueza muscular no rosto, ou dificuldade para mover partes do rosto devido à proximidade do nervo facial.
A localização do câncer próximo ao nervo facial e outras estruturas importantes pode tornar o diagnóstico e o tratamento complexos, e a preservação da função facial é uma consideração importante durante o tratamento. O prognóstico varia de acordo com o tipo e estágio do câncer, sendo geralmente mais favorável quando o tumor é detectado precocemente.
As causas exatas do câncer de parótida não são totalmente conhecidas e compreendidas, mas os principais fatores de risco incluem a genética, idade, exposição prévia à radiação e o tabagismo.
Diagnóstico e tratamento inicial do câncer de parótida
O diagnóstico e o tratamento inicial do câncer de parótida são etapas cruciais para determinar a extensão da doença e escolher a abordagem terapêutica mais adequada. Entenda melhor cada uma dessas etapas a seguir:
Métodos de diagnóstico
O primeiro passo para o diagnóstico câncer de parótida é um exame físico, no qual o médico verifica a presença de nódulos ou inchaços na região da glândula parótida e avalia a função do nervo facial, verificando se há fraqueza ou paralisia.
Além disso, o médico deverá solicitar exames para confirmar a presença da doença. As principais avaliações solicitadas são:
- Ultrassonografia;
- Tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM);
- PET-CT.
Além disso, é necessário realizar uma biópsia, na qual é coletada uma amostra do tumor — que é posteriormente enviada para análise patológica para confirmar a malignidade.
Opções de tratamento
Entre as opções de tratamento para o câncer de parótida, estão a cirurgia de remoção parcial ou total da glândula parótida, o tratamento inicial mais comum. A radioterapia pode ser indicada após a intervenção cirúrgica, especialmente em casos de tumores agressivos ou nos quais as margens cirúrgicas não são claras.
Embora não seja a abordagem inicial mais comum, a quimioterapia pode ser considerada em casos de câncer de parótida avançado, metastático ou quando a cirurgia não é uma opção viável.
A importância do acompanhamento médico regular
O acompanhamento médico regular é fundamental para a manutenção da saúde e bem-estar ao longo da vida, em todos os aspectos. Visitas periódicas ao médico, bem como a realização de exames regularmente, permitem a detecção precoce de doenças, muitas vezes antes que os sintomas se tornem aparentes, o que aumenta significativamente as chances de um tratamento menos invasivo e eficaz.
O acompanhamento regular também favorece a identificação e monitoramento de fatores de risco, permitindo a adoção de medidas preventivas, além de garantir que o paciente tenha acesso a orientações a respeito de um estilo de vida saudável, favorecendo seu bem-estar e prevenindo o desenvolvimento de doenças.
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Fontes:
Manual MSD;