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Indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide

Indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
22/07/2023

Exame com importante função diagnóstica para doenças da tireoide, a ultrassonografia não deve ser aplicada como método de rastreio populacional

Embora a ultrassonografia seja um método diagnóstico que tenha suas limitações e dependa principalmente da experiência do médico que o realiza, ela oferece informações extremamente valiosas e pertinentes sobre a glândula tireoide, suas doenças e estruturas adjacentes. Isso porque a ultrassonografia cervical permite detectar nódulos, cistos ou massas, bem como identificar a presença de calcificações, vascularização anormal ou características suspeitas de malignidade.

Assim, além de colaborar significativamente com o diagnóstico, há indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide para o manejo clínico e cirúrgico das doenças que afetam essa região anatômica. Além disso, a ultrassonografia tem grande aplicabilidade nas técnicas de amostragem dos tecidos tireoidianos, pois ajuda a guiar a punção aspirativa com agulha para a realização de biópsia.

Quando a ultrassonografia cervical e de tireoide é indicada?

A ultrassonografia é o principal exame de imagem realizado para a avaliação da tireoide, pois as tecnologias atuais permitem identificar e localizar em “tempo real” estruturas de até 2 milímetros de diâmetro, além de estimar o fluxo sanguíneo da região cervical e tireoidiana.

Portanto, a indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide está diretamente relacionada com a necessidade de explorar e obter mais informações sobre achados clínicos e de exame físico para que o médico possa tomar decisões e condutas mais assertivas.

Nesse sentido, a ultrassonografia cervical e de tireoide é recomendada para todas as pessoas, de qualquer faixa etária, que tenham identificado quaisquer alterações na região do pescoço, como:

  • Inchaço em uma região do pescoço ou da face;
  • Dores e desconfortos nessa mesma localidade;
  • Nódulos de crescimento progressivo;
  • Surgimento de “caroços” ou cistos;
  • Antecedentes de histórico familiar de câncer de tireoide;
  • Antecedentes hereditários como síndromes metabólicas;
  • Trabalhadores da área da saúde, principalmente da radiologia e medicina nuclear;
  • Trabalhadores com utilização frequente de radiação.

Além disso, outra indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide é para auxiliar em procedimentos como a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de nódulos tireoidianos e linfonodos cervicais, bem como para monitorar doenças nodulares tireoidianas, auxiliar no planejamento da cirurgia de câncer de tireoide e na vigilância de recorrência em pacientes com esse mesmo diagnóstico.

Em resumo, a ultrassonografia cervical e de tireoide desempenha um papel importante tanto na avaliação diagnóstica quanto no acompanhamento de pacientes com suspeita ou doenças conhecidas relacionadas à glândula tireoide e estruturas cervicais adjacentes. Esse é um exame é seguro, não invasivo e amplamente disponível, fornecendo informações valiosas para o diagnóstico precoce, tratamento adequado e monitoramento contínuo dos pacientes.

Vale, ainda, ressaltar que a indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide deve ser feita pelo médico, levando em consideração a história clínica do paciente, sintomas apresentados e achados em exames anteriores. Ou seja, não deve ser solicitado como método de rastreamento em pacientes assintomáticos.

Como é feito o exame?

A ultrassonografia cervical e de tireoide é um exame não invasivo e indolor que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens detalhadas da região do pescoço e da glândula tireoide.

Para realizar o exame o médico aplica um gel na região cervical e em seguida desliza um transdutor sobre ela. Esse equipamento emite e capta as ondas sonoras refletidas pelos tecidos e órgãos internos, gerando imagens em tempo real em um monitor.

Durante o exame, o médico pode pedir ao paciente para realizar movimentos específicos, como engolir, inclinar a cabeça ou virar o pescoço, o que permite avaliar a mobilidade da glândula tireoide e detectar possíveis anormalidades. Trata-se de um exame rápido, que pode levar de 10 a 30 minutos dependendo da complexidade do caso.

É importante ressaltar que a preparação para o exame pode variar de acordo com as instruções específicas do médico ou do centro de diagnóstico. Em alguns casos, pode ser necessário evitar a ingestão de alimentos ou líquidos por um determinado período antes do exame. Portanto, além da indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide, o médico deve orientar quanto ao preparo do paciente.

Quais problemas ele pode identificar?

A ultrassonografia convencional ou com Doppler é o principal método de imagem utilizado no diagnóstico de nódulos tireoidianos, pois permite avaliar diversas características especiais e volumétricas da glândula e outras estruturas cervicais. Assim, através da indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide, é possível identificar uma série de problemas, que incluem:

  • Tireotoxicose;
  • Malformações glandulares;
  • Alterações na cadeia linfática cervical;
  • Câncer de tireoide em populações de risco;
  • Metástases;
  • Bócio nodular ou multinodular.

Qual profissional realiza?

A indicação da ultrassonografia cervical e de tireoide pode ser feita por médicos radiologistas a pedido do médico que acompanha o caso.

No consultório, é frequentemente utilizada como monitorização de possíveis recidivas, acompanhamentos pôs operatórios e seguimento de nódulos tireoidianos, realizado pelo cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Pablo Ocampo Quintana.

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Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde;

Associação Médica Brasileira;

UpToDate.