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Linfonodomegalia cervical

Linfonodomegalia cervical
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
12/09/2023

Embora o aumento dos linfonodos possa indicar um simples processo infeccioso, a permanência do quadro deve ser investigada

Os linfonodos são pequenas estruturas em formato de feijão que desempenham um papel essencial no sistema linfático: filtrar a linfa, um fluido rico em células do sistema imune. Assim, para efetuar corretamente sua função, as cadeias linfonodais estão localizadas em pontos estratégicos para o organismo humano – como o pescoço, axilas, virilha, tórax e abdome –, buscando evitar que microrganismos potencialmente nocivos cheguem a órgãos vitais.

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Portanto, quando há necessidade de o organismo combater qualquer agente estranho ao corpo, há um aumento de volume dos linfonodos – a linfonodomegalia – devido à multiplicação natural das células de defesa. Embora muitas vezes esse seja um sinal de uma resposta inflamatória normal do corpo, também pode ser um indicativo de condições mais sérias. Dessa forma, a avaliação médica é fundamental para determinar a causa subjacente da linfonodomegalia cervical e definir a melhor abordagem terapêutica.

O que é linfonodomegalia cervical?

A linfonodomegalia cervical refere-se a um aumento no tamanho dos linfonodos localizados na cadeia cervical (na região do pescoço), responsáveis por filtrar a linfa proveniente da cabeça, boca, garganta, do couro cabeludo, do pescoço e da região superior do tronco. Esses linfonodos podem estar aumentados devido a algum estímulo infeccioso – visto que a boca e as cavidades nasais são importantes portas de entrada de vírus e bactérias – inflamatório ou neoplásico.

Sinais de linfonodomegalia cervical

Os sinais característicos da linfonodomegalia cervical incluem principalmente a percepção de aumento dessas estruturas na região do pescoço, que pode ser notada pelo médico ou pelo próprio paciente, principalmente quando os linfonodos crescem e se agrupam, formando aglomerados facilmente perceptíveis ao toque.

Outras características que fazem parte desse quadro é um avermelhamento da região, que pode indicar um processo inflamatório ativo, e um endurecimento dos linfonodos, como se fossem caroços mais rígidos e menos móveis. Quando esses sinais permanecem por um período prolongado, mesmo após a resolução do quadro infeccioso ou inflamatório, é importante realizar exames e avaliação médica para compreender o motivo e descartar causas mais graves para a persistência da linfonodomegalia cervical.

Sinais suspeitos também podem ser chamados de sintomas B, quando falamos em doenças oncológicas como o linfoma, que envolvem: perda de peso, sudorese noturna e febre.

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CONTATO

Causas da linfonodomegalia cervical

A linfonodomegalia cervical pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:

  • Infecções bacterianas, virais ou fúngicas, como amigdalite, faringite, mononucleose, tuberculose e infecções dentárias;
  • Processos inflamatórios crônicos, como a sarcoidose;
  • Reações alérgicas a medicamentos ou substâncias alergênicas comuns;
  • Alguns tipos de câncer, como o linfoma;
  • Doenças autoimunes, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES);
  • Doenças oncológicas da cabeça e pescoço, como o câncer de boca, câncer de orofaringe, câncer de tireoide etc.

Como diagnosticar?

A identificação de um quadro de linfonodomegalia cervical é feita a partir do exame físico, ou seja, basta palpar corretamente as cadeias cervicais bilaterais para notar o aumento dessas estruturas. Em algumas situações, alguns exames podem ser solicitados pelo médico para ajudar a avaliar a causa e as características desses linfonodos, desde um exame de sangue simples até um ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Já na presença de qualquer sinal de malignidade, pode ser necessário remover esses linfonodos (biópsia) e enviar o material a um laboratório para análise da amostra, ou seja, realizar uma análise anatomopatológica para identificar se é uma alteração benigna ou, de fato, um câncer. Porém, a história clínica do paciente e seu passado médico são imprescindíveis para que se chegue a um diagnóstico mais assertivo sobre a causa do quadro.

Opções de tratamento

O tratamento da linfonodomegalia cervical depende da causa subjacente. Por exemplo, em quadros infecciosos é preciso combater o microrganismo causador – seja com antibióticos, antivirais ou apenas com medidas de suporte e repouso – buscando eliminar os agentes etiológicos para então reduzir a atividade imunológica e, consequentemente, o tamanho dos linfonodos.

Já nas situações em que o aumento da cadeia linfonodal ocorre devido a um câncer, o tratamento dependerá do tipo e estágio do tumor, podendo envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, conforme orientação médica.

Ou seja, o tratamento da linfonodomegalia cervical depende quase que exclusivamente do diagnóstico da causa subjacente, pois envolve tratar o estímulo àquela reação imunológica. Assim, uma avaliação detalhada do quadro deve sempre ser feita por um profissional médico especializado e com experiência na área.

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Fontes:

UpToDate