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O que é adenoma pleomórfico de parótida?

O que é adenoma pleomórfico de parótida?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
26/12/2024
5 min. de leitura

O adenoma pleomórfico de parótida é um tumor benigno das glândulas salivares que geralmente requer remoção cirúrgica

 O adenoma pleomórfico de parótida é um tumor benigno que se forma nas glândulas salivares, sendo o tipo mais comum a afetar a glândula parótida, a maior das glândulas salivares do corpo. Caracterizado por sua estrutura variada, esse tumor pode passar despercebido por muito tempo, uma vez que geralmente não causa dor e cresce lentamente. A seguir, conheça em detalhes o que é o adenoma pleomórfico, suas causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento.

Entendendo o adenoma pleomórfico

Adenoma é um termo médico para tumores benignos das glândulas do corpo. A denominação “pleomórfico” refere-se à diversidade de células e às formas irregulares que podem ser observadas nesse tipo de tumor. Assim, um adenoma pleomórfico é um nódulo benigno, composto por várias células, que pode se desenvolver nas glândulas salivares, sendo frequentemente chamado de tumor misto.

Portanto, o adenoma pleomórfico de parótida, também chamado de adenoma pleomórfico parotídeo, é um tumor salivar. Caracterizado por uma mistura de células epiteliais e tecido conjuntivo, esse tipo de tumor é benigno e o mais comum que acomete as glândulas salivares. Embora não seja maligno, ele precisa ser diagnosticado e tratado adequadamente para prevenir possíveis complicações, como crescimento excessivo ou obstrução dos ductos salivares.

O principal motivo da cirurgia é o receio de acometimento do nervo facial, provocando lesões no nervo devido ao crescimento progressivo. O outro motivo é a possibilidade de transformação em câncer, tornando-se um carcinoma ex-adenoma pleomórfico.

Definição e características do adenoma pleomórfico

O adenoma pleomórfico de parótida é um tumor benigno que se forma nas glândulas salivares, sendo mais comum em mulheres na faixa etária de 50 a 60 anos. Esse tipo de tumor possui uma estrutura caracterizada por uma mistura de diferentes tipos de células e tecidos e geralmente se manifesta como um nódulo indolor e móvel, que cresce lentamente ao longo do tempo.

Embora seja considerado benigno, a presença do adenoma pleomórfico de parótida requer atenção médica, pois seu crescimento gradual pode impactar a função das glândulas salivares. Portanto, o acompanhamento regular é crucial para monitorar quaisquer alterações em suas características, avaliar o efeito do tumor nas estruturas adjacentes e garantir que a condição permaneça sob controle.

O que é a glândula parótida e sua função

A glândula parótida é a maior glândula salivar do corpo humano, localizada na região anterior da orelha, se estendendo até a mandíbula. Ela é uma das três glândulas salivares principais, juntamente com as glândulas submandibular e sublingual. Além dessas, existem numerosas glândulas salivares menores que estão espalhadas por toda a cavidade bucal.

A principal função da glândula parótida é a produção de saliva, que possui enzimas digestivas e desempenha um papel fundamental na digestão inicial dos alimentos. Além disso, essa saliva ajuda a umidificar a boca, facilitando tanto a mastigação quanto a deglutição, contribuindo para o processo de ingestão de alimentos.

Causas do adenoma pleomórfico de parótida

As causas do adenoma pleomórfico de parótida ainda não estão bem definidas. Nesses casos, é apenas possível identificar uma multiplicação celular desordenada, caracterizada pela reprodução e aglomeração de células que formam um pequeno nódulo, sem sinais de agressividade que o classificassem como um tumor maligno.

Embora as transformações malignas no adenoma pleomórfico de parótida sejam raras, especialmente em pacientes jovens com nódulos em evolução, é fundamental tratar esses casos rapidamente. Isso ajuda a evitar complicações e impede que o tumor cresça, reduzindo o risco de progressão para um câncer ou o surgimento de outras condições.

Sintomas e diagnóstico do adenoma pleomórfico

Os sintomas do adenoma pleomórfico de parótida costumam ser discretos, sendo o principal a presença de um nódulo indolor firme e móvel na região da mandíbula, que tende a crescer lentamente ao longo do tempo, podendo passar despercebido por meses ou até mesmo durante anos. Como não causa dor, o paciente não costuma buscar atendimento médico imediatamente.

Em alguns casos, é possível que o paciente sinta alguns sintomas relacionados ao tumor de glândula parótida, possivelmente indicando uma malignidade. São eles:

  • Dor local;
  • Paralisia facial;
  • Vermelhidão na área afetada;
  • Crescimento acelerado do nódulo.

O diagnóstico do adenoma pleomórfico de parótida começa pelo exame físico para identificar nódulos nas glândulas salivares. Exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, podem ser utilizados para visualizar o nódulo e obter informações sobre a extensão e a relação com estruturas próximas.

Mesmo sendo um tumor benigno da parótida na maioria das vezes, a biópsia é frequentemente realizada, permitindo a coleta de uma amostra do nódulo para análise microscópica. A histopatologia é essencial para identificar as características celulares do adenoma pleomórfico, como a presença de diferentes tipos de células e seu padrão de crescimento, e descartar outras lesões, incluindo tumores malignos.

Tratamento do adenoma pleomórfico de parótida

O principal tratamento para o adenoma pleomórfico de parótida é a remoção cirúrgica. Se o tumor estiver no lobo superficial da glândula parótida, recomenda-se remover toda essa parte, preservando o nervo facial. Quando o adenoma está no lobo profundo, pode ser necessária a remoção total da glândula, no procedimento chamado de parotidectomia total.

Como o nervo facial passa pela glândula, é muito importante que o procedimento seja feito por um cirurgião de cabeça e pescoço experiente para dissecá-lo com cuidado e evitar danos. O prognóstico é geralmente positivo, com boas taxas de cura.

O procedimento técnico sistematizado, associado à experiência do cirurgião de cabeça e pescoço, garante um tratamento eficaz com menores chances de complicação.

FONTES

Dr. Pablo Quintana

Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço — ACBG Brasil

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